quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Guerra

As tuas palavras são facas e as tua entoação uma granada. Estamos em guerra, em céu aberto, com vidas a serem desperdiçadas. Bombas são lançadas. Ouvimos gritos. Blasfémias. Palavrões, como se fôssemos animais. Caímos no chão. As balas são disparadas, a cápsula embate no chão e ambos procuramos  asilo. Não em nós, mas na escuridão. E eu temo, temo tremendamente, que a guerra não acabe. Que tudo acabe por desabar e o território ruir como cartas encasteladas.
Pousa as munições. Eu tentarei fazer o mesmo.

3 comentários:

  1. Sabes o que te digo? As guerras nunca trazem nada de bom.

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  2. R: Nem sem o que dizer, muito obrigada!
    E quanto ao teu texto, as guerras só acabam quando alguém pousar as munições, seja quem for. Se não for a outra pessoa, que sejas tu!

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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