Prólogo
O cheiro a éter, bruscamente, inundou as minhas narinas e ouvi num tom de total euforia "Acordou! Os sinais vitais estão a voltar ao normal!".
Percebi que estava no hospital e que alguma coisa me tinha acontecido. Mas o quê se a única coisa que me recordava era de estar em casa? Teria eu deixado o fogão ligado e ter incendiado a casa? Não, não valia a pena pensar naquilo naquele momento.
Comecei a ouvir e a ver cada vez melhor. Encontrava-me numa maca, rodeada de uma equipa médica que me observava com perplexidade. Após algum tempo, e depois de me levarem para um quarto mais sossegado, um médico na casa dos trinta e cinco anos aproximou-se de mim e começou a anotar no seu bloco de notas. Depois de um tempo a perscrutar-me, sentou-se ao meu lado.
– Sabe o que lhe aconteceu?
Abanei negativamente a cabeça.
– Foi encontrada na sua casa por um homem que a trouxe ao hospital. Aparentemente escorregou e bateu com a cabeça numa escada, desenvolvendo um traumatismo craniano. – Fez uma pausa e eu pude ler-lhe no rosto uma certa hesitação. – Já se tentou lembrar de quem era?
Como assim? Lembrar-me de quem era? Que parvoíce, eu chamava-me... eu chamava-me... O pânico apoderou-se de mim.
– Devido à aparatosa queda desenvolveu uma amnésia retrógrada. Não sabemos quanto tempo poderá levar a que se relembre do que lhe aconteceu. Não se irá recordar de certos acontecimentos que se passaram na sua vida, mas esperemos que recupere. – Sorriu no final e afagou-me o ombro. – Não se preocupe. Irá recuperar.
– Ninguém procurou por mim? Há quanto tempo estou apagada? O homem que me trouxe não lhe disse o meu nome? Eu não me consigo lembrar do nome, da minha idade, quem é a minha família e muito menos nos do emprego! – Bradei, completamente fora de mim. – A única coisa que me lembro é de estar sentada em frente à televisão a assistir a um filme. No entanto, não consigo recordar-me do local onde moro. – E comecei a chorar desconsoladamente.
O médico aproximou-se de mim e pediu para me acalmar que tudo se iria resolver. Injetou-me um líquido no soro e senti-me a esmorecer até que acabei por adormecer profundamente.
P.s Continuo ou nem por isso?
Continua!!!!
ResponderEliminarA pergunta mais indecente que ouvi nos ultimos tempos! É claro que sim!
ResponderEliminarsiiiim, continua :)
ResponderEliminarContinua!!!!!!!!
ResponderEliminarObrigada!! Espero conseguir publicar este fim-de-semana!
Claro que continuas :D
ResponderEliminarEstá : Brutal :D
Continua! Agora fiquei com a pulga atrás da orelha e quero ler o resto :D
ResponderEliminarNão tens de agradecer! Acho que o blog está bastante bom e o prólogo da história também :) Na minha opinião, deves continuar!!
ResponderEliminarBeijinhos :)
Parece que sim :D Há de facto ainda muitas pontas soltas para atar! :p Eu estarei cá para escrever um próximo capítulo se tu também aqui estiveres para dar continuação a esta! *-*
ResponderEliminarbeijinho
Claro que continuas :O
ResponderEliminarAdorei!