A minha mãe hoje denominou-me como individualista. É verdade. Sou e assumo e posso dizer que não sinto propriamente arrependimento de o ser. Não gosto que quando esteja a fazer algo me venham tirar o que estou a fazer. Quando começo uma tarefa levo-a até ao fim e não gosto de interferências. Mesmo na escola sou individualista. Gosto de fazer os trabalhos com o meu toque pessoal, gosto de fazer as coisas sem olhar para o quadro e gosto até de alguns desportos individuais. Tal como disse, não vejo mal nenhum em o ser porque eu não dou trabalho a ninguém nem quero. O que tenho a fazer faço e não preciso de ajuda senão não me teria comprometido a fazer e, contrariamente a muita gente, se começo a fazer algo que me comprometi a fazer sozinha não meto mais gente ao barulho. Tudo bem, eu admito que não é bom de todo ser assim mas pelo menos quando estou em sarilhos resolvo-os sozinha de maneira melhor ou pior. Dispenso que se metam porque eu quero dar tantas cabeçadas quantas forem necessárias para aprender, já que a vida é feita de ensinamentos. Portanto, é escusado tentarem salvaguardar-me do mal porque se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé e sempre fui adepta do conhecimento por tentativa-erro.
Não acho que é por causa disto que têm de se preocupar comigo ao ponto de me quererem colocar num psicólogo como já aconteceu há uns anos atrás pelo meu individualismo. Neste momento, não há maior e melhor psicologia que a minha e eu não preciso porque, felizmente, sei que não estou mentalmente debilitada, nem nunca estive, nem preciso de desabafar os meus problemas com alguém. Se eu não sou como querem, habituem-se porque eu sempre fui assim. Apenas não tinha tanta pressão vossa.
Eu DESTESTO fazer trabalhos em grupo, mesmo que seja com pessoas que tiram boas notas porque eu gosto de ter as coisas feitas a minha maneira, a única coisa que suporto fazer em grupo é música porque tenho uma banda e é mais divertido.
ResponderEliminarA história do psicólogo também já esteve em minha casa you are not the only one.