terça-feira, 30 de julho de 2013

Liberdade

Sabes qual é a sensação de estar confinada a um cubículo no topo de uma torre onde relâmpagos ribombam no céu apocalíptico? Sim, é uma sensação um tanto desconfortável sobretudo para pessoas que estavam acostumadas a serem pássaros e não flores de estufa. Agora, os pássaros gozam comigo e colocam-se à janela, cantando e incitando-me a proclamar o meu voo numa queda que eu sei ser mortal. 
Foram demasiadas as noites que passei ali. Demasiadas para uma alma livre e inconformista como a minha. Não sei como foi possível submeterem-me àquele martírio. Mas não importa. As correntes que forravam os meus pulsos e tornozelos foram quebradas de uma forma que eu julguei ser impossível. Agora sou livre a fazer as minhas escolhas e nem o céu negro que se abate sobre mim me amedronta. Sou filha das trevas e filha da luz. Não há nada que me assuste e agora que estou livre, nem a morte me aprisionará.

2 comentários:

  1. Gostei deste texto. Não há nada melhor do que nos sentirmos livres :)

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  2. Sempre que venho ao teu blog sinto sempre uma enorme vontade de escrever :)

    Nomeei-te para um selo: http://photographybyvania.blogspot.pt/2013/07/versatile-blogger.html :)

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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