Não gosto de pessoas coscuvilheiras. Fico sempre com aquela vontade de as mandar para um lugar bem reservado e pouco amistoso quando se põem lá com a mania dos porquês, dos quando, onde e como.
Em primeiro lugar, odeio dar satisfações a quem quer que seja. Eu sei que é mau, que devia fazê-lo pelo menos à minha família, mas na maioria das vezes não o faço porque a vida é algo que eu vou construindo, vou errando, caindo, levantando, sofrendo. Sei que se calhar deveria partilhar mais as minhas coisas, mas não sinto necessidade para já. Sou uma sujeita esquisita, eu sei.
Em segundo lugar, eu não me meto na vida das pessoas a menos que elas façam questão disso. Não quero saber quantas vezes vão ao cinema, quando saem com os namorados, o que vão fazer é que não quero mesmo saber... Não me interessa minimamente as vossas notas ou o que pensam sobre mim... ou outra pessoa.
Em terceiro lugar, se eu não permito muita gente intrometer-se na minha vida e já fazem parte dela há alguns anos, muito menos deixarei gente que conheço há alguns pares de meses. É a lei da minha vida.
Em quarto lugar, eu acabo por saber sempre tudo e tenho pena que desconfiem quando eu o digo. Eu sei perfeitamente que a coscuvilhice passa pelos meus desaparecimentos do mapa. Sei que há tanta curiosidade do facto de sair mais vezes que o costume e sei perfeitamente que andam a perguntar a pessoas mais próximas de mim com o intuito de saberem o que se passa. Se calhar tenho uma vida mesmo interessante e não sei.
Sei tão bem o que isso é. Somos presos por ter cão e por não ter. Parece que não têm vida própria, bolas --'
ResponderEliminarEu sou como tu :) Odeio que se metam na minha vida :)
ResponderEliminarBeijinhos :)
as pessoas parece que têm uma tendência natural a gostarem mais da vida dos outros do que da deles próprios, não é? talvez essa tendência se chame frustração, quando a nossa vida é tão má, talvez nos anime mais a dos outros! beijinho
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