Life Goes On

E amanhã começa a tão ansiada Queima das Fitas no Porto. É a serenata, pela primeira vez vou pegar no meu belíssimo traje, que me assenta perfeitamente (mal), com aqueles sapatinhos deveras confortáveis (que me vão fazer a vida num suplício) onde o meu querido padrinho me vai traçar a capa num estado pouco normal... Digamos que todos nós devemos estar assim para o alegres, mas aposto que vai ser um dia inesquecível.

Sei que não falo muito da minha vida académica, nomeadamente praxistica, porque não convém de todo mencionar certas figuras decadentes que faço, mas posso assegurar que, apesar de tudo, os 18 anos estão a ser algo de inesquecível e arrebatante na minha vida por várias razões. Acho que nunca liguei muito a amizades fora de turma como este ano e que nunca liguei a festas. Contudo, mais que nunca, percebo que apesar de continuar a achar festas um tanto entediantes, quando estão presentes as pessoas certas tudo melhora e fico já com uma certa nostalgia da última praxe do ano, que foi ontem, e que me apercebi que já está tudo a terminar, inclusive o ano letivo. 

Apercebo-me que a vida passou depressa. Num dia estava em praxe, no primeiro dia de aulas, e já ontem foi o último dia de praxe e em pouco mais de um mês termina o semestre. Posso afirmar que nunca tive uma vida tão atribulada como agora, mas habituei-me demasiadamente bem. Consigo conciliar festas, saídas com amigos e estudos de uma forma bastante aceitável e espero que para o ano consiga fazer o mesmo. Para além do mais, sinto-me bem no meu mundinho criminológico e naquela faculdade. É como se me sentisse enquadrada, como se aquele fosse o meu lugar. Não me arrependo de ter perdido tardes naquela faculdade quer fosse em trabalhos ou em praxe. Vou sentir falta disso nas férias. Eu detesto estudar mas aquilo é a minha vida.

E pronto, alguém vai à Queima das Fitas do Porto?