Contrariamente ao que muita gente pensa, e aqui estou a dar o meu exemplo, eu não fui para Criminologia por causa do CSI ou qualquer série de investigação. A sério, é o género de séries que eu menos gosto. Há uma palavra que se adequa: paixão. Eu quero ajudar pessoas e acho que sou melhor a ajudar na investigação. Adoro quebra-cabeças, desafios, pesquisar, conviver ali com pessoas menos comuns e viver no limite. Imagino-me a recolher provas e a analisá-las, chegar à beira do meu superior e desvendar as minhas descobertas, investigar no terreno ou então interrogar os mauzões (ou não). Talvez seja mesmo isso que eu queira: investigá-los. Descobrir o porquê das suas ações, o que fizeram, quem pode ser a próxima vítima e perceber o crime tal como o fora de lei. Ajudar as pessoas da família da vítima a terem alguma paz após a morte de um ente querido com a justificação do porquê daquele crime e, para além do mais, precaver todos os outros de um eventual crime semelhante. O meu objetivo não é unicamente ganhar dinheiro! Faço parte de uma sociedade onde a ordem é maioral e indispensável e cabe a mim, e a muitos outros, prevenir ou investigar as causas das mortes. Eu sei que o mais provável é ir para o desemprego, estão fartos de me dizer isso, mas é a única coisa que me vejo a ser útil neste Mundo.
Eu acredito que devemos fazer algo porque gostamos, aliás porque estamos apaixonados por esse algo. Isso é mais importante do que as saídas profissionais que podemos ter. Queres ir para criminologista, pois bem, estuda muito e não desistas. E, se um dia tiveres de ir trabalhar para fora do país, aproveita para conheceres novos locais e lembra-te que, para alguém que está do outro lado, é sempre muito melhor ver uma pessoa a fazer o seu trabalho com aquele esforço e empenho de alguém apaixonado pelo que faz, do que ver as trombas de um mal humorado qualquer que está ali por dizer que está.
ResponderEliminarBeijinhos*