sexta-feira, 25 de maio de 2012

Força Motriz

Das coisas que eu mais gosto é chegar a casa de um dia de escola e começar a fazer os meus trabalhos de casa ao som de música. De preferência, música clássica porque me concentro melhor naquilo que tenho que fazer. Aliás, há um estudo que alega que as pessoas que ouvem música clássica têm a inteligência mais aguçada por um período de tempo de mais ou menos dez minutos. Não sei até que ponto isto é verdade, mas a verdade é uma, quando eu estudo ao som de música clássica, as coisas entram muito mais facilmente. Claro que pode ser psicossomatismo meu. Também gosto de escrever ao som de música clássica e gosto de criar playlists com as músicas a ouvir em diferentes ocasiões. Por norma ouço Hans Zimmer ou Clint Mansell. Ouço todos os soundtracks de filmes que possam imaginar e tenho alguns prediletos: Batman é o primeiro. Sempre adorei o soundtrack, depois o do filme Inception e, por fim, o soundtrack do filme The Hunger Games. Gosto também do soundtrack de Os Piratas das Caraíbas e do Avatar, mas nada como estes três. 
Gosto de música clássica, como costumo dizer, "potente". Não precisa de ser elaborada. Só necessita de me fazer arrepiar e ter um toque de melancolia. Por contradição, gosto de melodias aceleradas. Parece que consigo imaginar a subida e a descida das notas se fechar os olhos. Tendo a ouvir música clássica à noite, antes de dormir, com os olhos fechados. Consigo sentir muito melhor a música. É algo que eu não sei explicar mas eu sinto-me muitas vezes dentro da melodia e então quando estou a escrever algo e a música encaixa no tom que lhe dou, é como se os meus dedos ganhassem vontade própria e começassem a escrever de forma incontrolável. Ideias atropelam-se, tudo parece querer encaixar-se. É fenomenal. Adoro quando isto acontece e não acontece com músicas normais que ouvimos. É como se a minha mente conseguisse engenhar o filme mas não o soundtrack e depois quando, por acaso, coincidem, é como se fosse um novo despertar.
Sei que isto é muito abstrato e que se calhar é um bocado incompreensível como uma pessoa que é fã de rock, metal e grunge consegue gostar de música clássica, mas não é assim tão improvável. Basta saber saborear a melodia e senti-la. Torna-se um pequeno prazer que não queremos dispensar.

Uma das minhas preferidas.



Eu não vos estou a "evangelizar". Apenas acho que isto merece ser divulgado, já que tanto influencia o que faço.

2 comentários:

  1. Hans Zimmer, grande senhor esse. "Apaixonei-me" pela musica dele desde cedo, visto que compôs um dos filmes de animação que mais marcaram a minha infância, o saudoso Rei Leão xD
    Relativamente ao Clint, só tenho uma palavra: estrondoso. "Requiem for a dream" é dos sons que marcam e que dá vontade de ouvir vezes e vezes sem conta ;).
    Eu sou uma fã incondicional de música instrumental. Claro, tenho bandas preferidas, como 30 Seconds to Mars, Muse, Nightwish e por aí fora, mas acredito que quando o som de um instrumento é bom, não é necessário voz. Também gosto bastante de escrever ao som de música e geralmente os temas sobre os quais escrevo condizem com o tipo de musica que oiço nesse momento. É fabuloso.
    E, para terminar este comentário que já vai um pouco comprido, só tenho a dizer: a música não se define. Alguém do rock pode gostar de música clássica, bem como alguém do Metal pode gostar de fado (ainda não conheci nenhum caso assim mas é possivel). Música é música. E para isso basta ter um ou dois ouvidos.

    Um beijinho*

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  2. eu tmb sou assim , só qe não é música clássica , a música dá-me maior capacidade de concentração e imaginação , hoje acho que já ñ há nd qe consiga fazer sem música , até limpar a casa xd
    Mas digo-te , tens bom gosto , ouvi algumas músicas e gostei :)

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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