Closer

Desculpem a ausência mas eu decidi fazer algo memorável: estudar. Sim, é inacreditável, mas eu estudei mais de quatro dias seguidos para uma disciplina! Meta atingida. Não muito bonita, mas atingida e claro, o computador ficou para trás. Ou melhor, não ficou porque eu só consigo estudar ao som de Hans Zimmer, ou do Soundtrack de The Hunger Games, mas foi zero Facebook, zero blog, menos cinquenta vida social. Enfim. Aguentei e cá estou eu. Então, hoje apetece-me falar de coisas que eu nunca julguei vir a ser possíveis em mim. Não estou apaixonada, lamento desiludir. 

Tenho um amigo que é odiado por grande parte da turma. É odiado e invejado, do meu ponto de vista, porque é daquelas pessoas que diz as coisas quer magoem ou não, num momento de tensão é capaz de dizer uma piada e pôr toda a gente a rir. Por estas razões é que ninguém gosta muito dele e fazem-se amigos dele (e ele sabe que as pessoas não gostam dele) e admiram-se por muitas vezes eu dizer coisas sobre ele que são completamente diferentes do que eles pensam e eu não estou apaixonada por ele! É só que as pessoas quando não conhecem têm tendência a deturpar a verdade e como eu o conheço, quando vejo que o que dizem dele não corresponde à verdade, intervenho. Então hoje eu fiquei contente com ele e com outra colega, mas mais com ele, porque chamou-me para me mostrar uma coisa. Sei que não tem muita importância para qualquer pessoa, mas mostrou-me os papéis de candidatura para a Polícia. Eu sei que pode não ser nada de especial, mas eu fiquei orgulhosa porque sei que era uma coisa que ele gostava imenso e que estava entusiasmado para que o dia chegasse. E pronto. Fiquei contente, assim como vou ficar quando as restantes pessoas que mais prezo encontrarem os seus caminhos.

Está bem. Eu estou a ficar sentimental, eu sei, mas deve ser por a meta estar a ficar inexoravelmente mais próxima.