sábado, 14 de abril de 2012

Thanks for being human

Acho que estava a precisar de sair. De me divertir como se fosse uma "delinquente". De fazer de tudo piada, ao invés de ver tudo com seriedade como andava a ver nestes dias. Precisava de fazer aquilo que gosto ou, pelo menos, alguma coisa que gostasse. A primeira era ter-vos ao meu lado, a segundo fazermos piada de tudo e todos e, por fim e em terceiro, juntar isto tudo com uma ida ao cinema.
Fomos ver The Hunger Games. Certo é que eu nunca estou calada nos filmes e sabia grande parte da história, embora não tudo. Sabia que tinha companhia a tecer comentários e que muita gente deve ter pensado  o que nós andamos a beber antes de ter ido para lá. Só bebemos uma Coca-Cola e até água basta para ficarmos alteradas quando estamos em conjunto. Acho que estava a precisar mesmo disto para aliviar o stress. Uma boa saída entre amigas, sem ninguém a interferir, sem adultos onde aquilo que nós realmente somos prevalece. E a verdade é que o conjunto não pôde ser melhor e, sem dúvida, este será um daqueles dias que irá ficar impregnado na minha memória. Tecemos muitos comentários parvos, eu não parei de falar, dizendo os filmes que todos ou quase todos os atores tinham entrado, bem como o soundtrack que o compositor já tinha feito, vocês ainda acalentavam as piadas, não se importavam com o que os outros pensavam... E querem saber que mais? Isso sim, para mim é uma noite bem passada. Não é enfiada num bar qualquer embriagada! Juntar os meus amigos com cinema ou música é daquelas coisas que me faz feliz. Eu não preciso de muita coisa, é verdade. Um simples gesto vale muito mais que um exuberante e tendo em conta que esta semana eu não estava completamente no meu auge de felicidade, este dia foi como uma lufada de ar fresco. Obrigada por existirem. You're just the best I've ever had. :)

P.s Aconselho o filme. Eu adorei, mas eu também costumo ter um péssimo gosto cinematográfico para pessoas que detestam pensar, então, se não gostarem desse género, mais vale não verem. Porém, quem quiser, que pense bem sobre o filme e o compare com os tempos que vivemos. É quase uma perfeita metáfora dos nossos tempos.

1 comentário:

"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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