Adoro quando as pessoas só vêm ter comigo porque precisam de mim. Adoro quando não fazem o mínimo para disfarçar sequer. Acho uma grande piada até porque eu devo ter cara de pessoa que ajuda indefinidamente e tudo. A verdade, é que se aproveitam da minha benevolência. Eu aparento ser um tanto dura, mas tenho o meu lado veemente e não consigo recusar ajuda, a menos que seja a alguém que me tenha prejudicado muito. O que me irrita é precisamente isso! Eu queria conseguir ser como certas pessoas: usar e descartar, porém não consigo sequer fazer-lhes o mesmo porque acho que é uma falta de caráter tremendo! Não deve ser nenhum orgulho aproveitar-se dos outros, mas, por vezes, era bom muitas pessoas sentirem na pele o mesmo que fazem aos outros. Como diria uma professora minha: deixa-te andar jacaré que a lagoa há-de secar. E é verdade porque se eu me passo mesmo e da maneira como começo a ficar farta destas coisas começo a não duvidar que me posso tornar naquilo que muitas pessoas se calhar não querem.
Concordo plenamente .. o pior é que para nos proteger-nos dessas pessoas sem carácter acabamos por nos tornar como elas. Um conselho: separar a lata do ouro. Há quem mereça a nossa ajuda, há quem a mereça APENAS uma vez... É observares e veres quem te faz bem e quem te faz mal. Não digo para seres radical ... ajudas e vês o que daí vem! Também só cais à terceira porque queres! Todos merecemos oportunidades. Para mim, apenas 3 vezes. Quando se vê que a pessoa está a ser interesseira vai se cortando relações ... sabes quem perde!? Quem abusa da nossa boa vontade!
ResponderEliminarPor vezes, acabamos sofrendo daquilo que em Psicologia chama-se de "identificação com o agressor", acabamos, por revolta, a nos tornarmos iguais as pessoas que nos agrediram ou ofenderam de algum modo. E isto que temos que estar conscientes e atentos para que não aconteça, visto que não queremos acabar assim.
ResponderEliminarTambém houve um tempo em que pessoas procuravam-me somente quando precisavam, contudo, acordei e simplesmente comecei a aprender a recusar pedidos de ajuda.
Hayley, precisamos, antes de tudo, pensar primeiro em nós mesmos, os outros deixa-se pra depois.
Se não nos tratarmos como prioridade, como poderemos querer que tratem-nos como tal?