sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eu nos meus queridos pensamentos #767654

Eu odeio ir ao cemitério quando estão lá imensas pessoas. Odeio pelo simples facto do falatório. Que eu saiba o cemitério é um local de silêncio e não para falar deste que tem a saia não sei quê e mais um filho que foi para não sei onde... enfim... Então a saga de hoje é divertida... Não estou de muito bom humor e não sei porquê. Segundo as minhas aulas de Psicologia não se deve a factos presentes mas a outros factos que a minha mente não esqueceu. Não costumo descarregar o meu mau humor para cima dos outros mas desta vez achei que ia entrar em controvérsia e por isso deixei os meus pensamentos "falarem". Supostamente eu deveria estar numa reunião mas não me apeteceu ir e, ao invés, tive de ir ao cemitério com a minha mãe. Aparece lá uma mulher e começa lá a falar do tempo... (típica conversa para quem não tem assunto) e depois chegam ao cerne da questão: a minha reunião.
Mulher: Ah, realmente é muito feio uma menina como a sua filha andar sozinha de noite. Podem raptá-la... e não se sabe os perigos deste mundo!
Mãe: É verdade... ainda pensei esperar por ela...
Eu: Não tenho medo. Estou habituada a fazer este percurso todos os dias.

Mulher: Mas nunca se sabe as intenções das pessoas... como há aqui um café nunca se sabe...
Eu: Precisamente por não se saber não se pode julgar.

Mulher: Mas se fosse de Verão, agora de Inverno vir por aqui sozinha é arriscado...
Eu: Qual a diferença? Se tiver de ser raptada tanto sou de Verão como de Inverno! 

Mulher: Mas a menina sabe dos assaltos e dos raptos...
Eu: Não, não se preocupe eu sei defender-me e aposto que os raptores se fartariam de mim num segundo... Mulher: A menina é que sabe... eu não arriscava, mas que é feio, é!
Eu, nos meus pensamentos: Feio é a senhora andar a falar mal das outras pessoas! E, para além do mais, não se contém!

E é verdade! Eu quero lá saber se é dia ou se é noite. Eu não tenho medo e creio saber defender-me e não preciso de guarda-costas. Aliás, eu nem quero saber o que as pessoas pensam de mim e se pensam que me vou conter só por causa dos comentários.... bem, aconselho a pegarem numa cadeirinha e sentarem-se (eternamente). E depois digam-me onde estas pessoas têm dignidade para falar! Estas pessoas cansam-me a beleza que, coitadinha, já é pouca! haha 

6 comentários:

  1. Coitadinha já é pouca? ahah. Aqui devo discordar.
    Mas estas conversas saem sempre em cemitérios ou em igrejas, lugares onde deveriam ser respeitados, transformam-se em verdadeiros "fofocódromos".
    Talvez esta mulher tenha lido o seu conto e tem medo que algum homem com cavalo árabe possa te sequestrar. ahah.
    Adoro esta saga de seus pensamentos.

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  2. One question: Onde encontra estes gifs tão legais?

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  3. Tu deves matar esta gente mentalmente na tua cabeça! Em pequenos acidentes acidentais! Opa, o que eu me ri mas no fundo não têm a mínima piada! Afinal, o que vão fazer ao cemitério!? Pôr a conversa em dia enquanto fingem o quanto sentem a falta do ente querido! Opa que falsidade, meu deus --'

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  4. Gosto do primeiro e último gif , têm piada xD , já fui ao cemitério à noite com uma amiga minha, não foi um ritual satânico foi mesmo, porque era um momento pessoal para ela x) assim não é preciso comentar quem trouxe o quê e como está xD

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  5. Obrigado pelas palavras sobre o texto ;)
    Infelizmente, à gente para tudo por isso, não sei como ainda me escandalizo!
    És mesmo tu que me vais explicar onde colocaste o código do player em rodapé do blogue! Já fui ao site, já pus as musicas, já se criou o código e segui as instruções de onde se coloca mas não resultou --'

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  6. Eu até te oferecia o selo mas já sei que já o recebeste :P

    As pessoas são tão cuscas! Nunca fui ao cemitério, mas já fui a um velório e as pessoas (as velhas) vão lá só para cuscar até faz confusão. Ao velório que eu fui havia pessoas que iam ter com a tia do rapaz a perguntar se era a mãe dele. Quer dizer vão para um velório sem conhecer as pessoas. É só para ver como se aquilo fosse um espectáculo.

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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