quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E é assim a minha vidinha...

As pessoas julgam-me com base naquilo que os filhinhos faziam. Lá pelos filhinhos se deitarem a horas consideradas demasiado inapropriadas para acordarem no dia seguinte frescos que nem uma alface, não quer dizer que eu também o faça. Lá pelos filhinhos andarem metidos em bebidas alcoólicas, drogas e afins, não quer dizer que eu me meta nisso, até porque se me derem bebidas alcoólicas fico tão chata e sonolenta que acabo por me encostar a um canto e adormeço. Lá pelos filhinhos fingirem que são boas pessoas e depois são umas cabras e uns inconsequentes não quer dizer que eu o seja, não é? Eu, pelo menos não engano ninguém... o que tiver de fazer faço e o que tiver de dizer digo mesmo quando as pessoas pensam que eu estou a brincar... E mesmo aquelas pessoas que supostamente me deviam conhecer tratam-me como se eu fosse uma irresponsável!  E sou. Sou, mas naquilo que me compete fazer, como acordar cedo, coisas que me enriqueçam pessoalmente eu estou pronta e não arrisco. Portanto, antes de falarem de mim e fazerem apostas sobre a minha vida... aconselho a tentarem descobrir os desprazeres que têm dentro de casa... E aí, depois falamos. 

16 comentários:

  1. Hayley, realmente, as pessoas julgam, acredito que não tanto de acordo com os outros filhinhos, mas de acordo com elas mesmas, o que acontece é que muitos destes filhinhos tornam-se verdadeiros clones do que elas foram. Nunca conseguiremos fugir dos julgamentos, chateia-nos imenso, pessoas costumam comentar sobre o que não sabem (odeio) e já não demoram a apontar-nos o dedo. É díficil, muito difícil viver assim tentando manter o ambiente harmonioso e apaziguador. Há momentos em que se perde mesmo a cabeça. Eu perco.
    E sim, o post sobre solidão inspirei-me no que você falou. ahah. Fiquei pensando porque quando o escrevia, sentia-me sozinho por conta de uma dor e há pessoas que, bem... não entenderam que aquele texto eu estava a falar literalmente! Isto é outra coisa que me atordoa nas pessoas, o que é para ser lido nas entrelinhas, levam a sério e o que é direto, criam metáforas. Fuck!

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  2. Sinceramente... eu já estou quase aderindo aos Escritos Lisérgicos o mesmo método de Ironia do Destino, de responder no próprio blogue, este modismo de um estar comentando algo que não há nada a ver com o post que escrevemos está me enervando. Farei o que estás fazendo, e deixarei até mesmo um aviso no formulário de comentários, vou filtrar os comentários, a não ser, claro, que sejam respostas ao meu se não aderir ao método do Ironia... Pessoas como nós são raras, mas ainda as há, e não me preocupo com números, mas com leitores reais. Prefiro um blogue com três seguidores que me dão atenção aos meus escritos do que 100 que só pensam que eles existem.

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  3. Em definitivo, a FAQ agora já não me parece mais radical. ahah. Já deixei o aviso no formulário de comentários, tem que ser muito asno para não entender! Quanto ao outro blogue, está um aviso enorme que estou respondendo lá. Estou fazendo desta forma: Cada domingo posto um capítulo e respondo os comentários do capítulo anterior. Quanto a ser apenas uma vez por semana, eu, particularmente, estou achando pouco, porque a história é demasiado extensa, mas talvez tenha que fazer uma enquete, temo cansar os leitores...

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  4. Agora apareceu atualizações no meu painel no Imagine. O.O.

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  5. Eu também sou tal como você. Gosto de ler e escrever coisas que causem ansiedade, expectativas, perturbações, mesmo que sejam as coisas mais ruins. ahah.
    Talvez eu o faça mesmo mais de uma semana, talvez duas... ou três. É o que lhe digo, a mim não importa a quantidade de seguidores, eu gosto apenas que opinem, que leiam de verdade, sejam dois ou nem que seja um. O que vale é meu trabalho ser valorizado e não apenas um método para que eu retorne aos blogues, como disseste, também fui muito ingênuo antes, pois sempre respondo, e respondo com atenção, focado no post e daí recebo de retorno em um post novo, saído do forno como dizemos os brasileiros um "obrigada!" Ah... ide, ide... ahah. Se está bizarro irei gostar, adoro coisas bizarras. Eu sou bizarro. :P

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  6. Acho interessante seu método... vais desenvolvendo a história aos poucos e entregando ao leitor. Eu não consigo, eu tenho que dar o desfecho para depois publicá-la. Bizarro. ahah.

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  7. Acho isto um ato de coragem muito grande, porque por vezes, eu inicio uma história, estou na metade, não gosto e recomeço do começo. ahah. Imagine eu fazer isto com os leitores. :P
    Conheci através deste blog a Evelyn, estou gostando de como ela escreve.

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  8. Volto depois para ler a Evelyn e a você. Bruxaria coming... :(

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  9. Concordo. Afinal somos todos diferentes. Só por o fulano ser assim não significa que também o sou/vou ser, é estúpido, a não ser os influenciados (como aqueles que seguem a moda dos grupos; eles fazem e eu também tenho de fazer), é para fracos :b

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  10. Sim, e ás vezes é necessário isso para vivermos e aprendermos*

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  11. Adorei!
    Acho mesmo engraçado ver pais falar dos filhos como se fossem santos e eu a saber que eles ou mentem ou não conhecem os filhos.

    Não conheço o que compraste, nem nunca tinha ouvido falar. E obrigada pelo elogio :D

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  12. Muito bom mesmo!! Tens absoluta razão no que dizes :)

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  13. Eu concordo com o teu comentário e considero um obstáculo o dito previsível. E acho demasiado estranho e agradável acontecer algo que não previa...

    Acerca deste teu post, escrevendo mal e porcamente: as pessoas tem mais tendência a julgar aqueles que parecem mais frágeis e fáceis de manipular do que os indigentes que referes no teu texto.

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  14. E convencê-los disto? Ah pois.

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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