quarta-feira, 3 de abril de 2013

Did I Scared You?

A pedido de várias famílias, ou não, pediram-me para falar das partidas que costumo pregar às pessoas e das peças de teatro que entrei. Então, como eu sou uma pessoa educada e que não gosta de desapontar cá vou eu. 
Desenganem-se do pensamento que quem tem 18 anos já deve ter juízo porque isso, definitivamente, não se aplica  a mim. Já cheguei a dizer que sou pior que os miúdos e é bem verdade. Então, eu costumo gostar de assustar as pessoas e para isso invento mil e uma coisas. Já me enchi de ketchup no pescoço e nos pulsos, deitada no chão da minha sala, com um olhar estático para o teto para fingir que estava morta. Não resultou porque desmanchei-me a rir antes da minha prima chegar. Já me pus de noite, nomeadamente no Halloween, a contar histórias de terror e mais tarde "encarnar" personagens. Foi verdadeiramente giro porque começou tudo a correr num instante e a gritar. No Halloween também fiz uma máscara de zombie que era mesmo porreira e meti um susto de morte à minha mãe quando me voltei para ela. Foi tão giro! Tenho a mania de me meter atrás das portas, à noite, e fazer "Booooo". Acho que alguns vizinhos meus já devem ter acordado com o grito das vítimas... Recentemente é "Olha uma cobraaaaa!" e vê-se quatro raparigas aos gritos e saltos e eu a rir-me feita parva porque se estivesse uma cobra ali, eu já estava a milhas de distância. Estas são as que me lembro, mas devem haver mais para o currículo.
Quanto a peças de teatro, bem, foram todas na escola e digamos que eu não era lá muito boa atriz e tinham sempre de me dar um papel numa peça séria senão eu partia-me a rir. Fiz uma peça chamada "O Rei Vai Nu", que devem conhecer e se não conhecerem não perdem nada. Fiz uma em inglês na escola e mais umas quantas que até foram engraçadas. Tenho de admitir que a representação não me desagrada de todo, até porque gostava de ter alguma formação nessa área, mas acho que eu em comédias sou um desastre. Rio-me até dizer não, atropelo-me nas palavras, enfim. É um circo. Mas se quiserem dar-me um papel, apostem num em que eu faça de vilã ou assim meia maluquinha que isso é o meu forte.
E é isto. Lamento desiludir quem pensa que eu sou muito adulta.

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