sábado, 16 de março de 2013

Respostas

E como o prometido é devido, aqui vão as respostas!

Cassandra Lovelace: "Hm, qual foi a tua primeira impressão do Papa?"
Ora, parecerá muito mal dizer que ainda mal vi a cara do senhor? Eu vi de esguelha hoje, Sábado, e achei que tinha um rosto simpático e espero que realmente revolucione a igreja como instituição e que retire a opulência com que somos presenteados muitas vezes. Hoje ouvi ele dizer que quer uma igreja pobre para os pobres. Espero que não deixe os edifícios caírem de podridão e que o que ele disse seja mais a nível espiritual e para erradicar a tal opulência que referi há bocado.

Jessy: "Tens algum escritor que te inspires quando escreves?" "A pessoa mais importante da tua vida?"
Bem, mais ou menos. Eu gosto assumidamente de Emily Brontë e considero a escrita dela algo imbatível e de certa forma tento aproximar-me dela, mas tenho vindo a descobrir outras coisas, como Stieg Larrson e Suzanne Collins que devem ser aqueles que realmente têm influência sobre a minha escrita.

É difícil definir uma pessoa importante na minha vida. Claro que a minha mãe, embora ela pense que eu sou um poço de insensibilidade e de falta de afeto que não quer saber de nada nem ninguém, é a pessoa central, mas depois toda a família que me rodeia tem o seu papel preponderante no meu crescimento. Principalmente aqueles que vivem na mesma casa que eu. Claro que alguns amigos também são tremendamente importantes, mas se tivesse de nomear uma, embora fosse muito difícil, seria  minha mãe. 

Lexie: "Qual a melhor coisa que já fizeste até hoje?" "Idade?" "És feliz?" "O que mais gostas nas pessoas?"
Hum... Para comigo, a melhor coisa que já fiz foi ter começado a cuidar de mim, a ter atenção a como me sentia quando me olhava ao espelho e a tentar mudar naturalmente certos aspetos. Deu-me uma confiança mais acentuada e deixei de colocar limites à minha frente por ter sido mais rechonchudinha, enfim. Não sou bicho de ginásio nem nada do género, mas gosto o suficiente e gosto das mudanças. Para com alguém, a melhor coisa que já fiz foi realmente ter publicado um livro. Cá em casa ficou tudo contente que se esqueceram das lamentações.

Eu tenho 18 anos, faço 19 para Agosto. Agora adivinhem o dia!

Sim, considero-me feliz porque gosto de desafios. Por mais que a vida mos imponha, não me vai de todo entristecer porque me sentirei feliz quando os ultrapassar.

Gosto da sinceridade. De saber que mesmo que não me queiram magoar me dizem a verdade nua e crua. Acho que essa é a base de todas as relações.

Joana: "Qual a tua melhor recordação de infância?" "Qual o teu livro preferido (excepto o teu, obviamente :p)?" "E porque o é?" "De que te orgulhas?" "Uma situação embaraçosa?" "O que mais gostas de fazer? Porquê?"
A minha melhor recordação de infância é estar sentada na cozinha dos meus avós, com um vestido vermelho com malmequeres brancos a ver um filme de cowboys que passava na RTP1. Deveria eu ter uns 4 ou 5 anos, se tanto, e recordo-me de o meu avô me estar a partir uma maçã às fatias e eu com uma faca desenhava figuras nas fatias e só depois as comia. Lembro-me que depois o meu vizinho veio para minha casa e fomos correr para o campo do meu avô que tinha ervas altas sob o Sol abrasador do Verão. Não sei porquê mas é a memória que mais mexe comigo.

Por acaso o meu livro está longe de ser o meu livro preferido! Bem, eu agora ando viciada em Stieg Larrson e, neste momento, ando a devorar "A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata De Gasolina E Uma Caixa De Fósforos" e está a equiparar-se ao Monte dos Vendavais de Emily Brontë, mas, para qualquer dos efeitos, O Monte dos Vendavais é o meu preferido. O porquê é um bocadinho esquisito, mas acho que dá para perceber que eu não acredito muito em finais felizes e esse livro retrata algo semelhante e eu fiquei fascinada como uma mulher em pleno século XVIII conseguiu escrever algo que podia, e foi, censurado. Acho que mais que a história que ela escreve, gosto da valentia da escritora porque não era qualquer um que escreveria um livro com aquele conteúdo.

Orgulho-me de ter superado expetativas. Todos pensavam que eu iria ser pouco aventureira e que iria ser para sempre a rapariga quietinha, caladinha que não gostava de confusão. Mudei ou revelei-me, não sei. Mas constantemente me dizem que superei expetativas.

A situação mais embaraçosa que tive foi estar a fazer alta festa por ver um amigo que já não via num supermercado e um funcionário ter pensado que era para ele e vir ter comigo convencido que eu queria o número dele ou qualquer coisa do género...

Eu adoro escrever, ler, cantar e fazer desporto, sobretudo. São coisas que me mantém viva e saudável a nível mental e físico.

P.s Obrigada por alinharem!

6 comentários:

  1. Adoro a descrição da tua recordação de infância... Que encantador *-*
    A Caju agradece hihi :)
    Beijinho, Stay Awesome*

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  2. :o publicaste um livro? não sabia, os meus parabéns :D Qual é o título e onde posso encontrá-lo?

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  3. okay, sou tão despistada que não reparei que a resposta á minha pergunta estava na coluna ao lado x)

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  4. Gostei muito ;)
    Beijinhos e bom fim de semana ;)

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  5. Oh muito obrigada, és uma querida!
    Não conheço Emily Brontë mas vou procurar ler alguma coisa dela... há algum livro que recomendes?

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  6. Por acaso publicar é algo em que eu tenho pensado muito, é uma espécie de sonho por realizar, mas ainda não publiquei nada :) Assim que o conseguir ler eu digo-te o que acho :) Beijinhos!

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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