quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um Ano

Foi precisamente há um ano atrás que concluí aquilo que nunca pensei vir a concluir. Foram quase oito meses de trabalho, de pesquisa, de dedicação e empenho. Oito meses que me levaram a escrever um livro, projetá-lo, fazê-lo da melhor maneira possível e imaginária. Fazer algo que eu gostasse de ler.
Eu não sou uma pessoa que se deixa categorizar num género literário. Posso escrever um romance policial como posso escrever algo relacionado com a ficção científica. Eu realmente não penso naquilo que as pessoas gostariam de ler. Minto se digo que não quero mesmo saber, porque quero, mas não deixo isso domar as minhas decisões. Acho que todos nós temos uma voz interior que muitas vezes é sufocada pela nossa voz audível e que essa voz quer-se libertar. E eu fiz por isso. Dei largas à imaginação, arregacei as mangas e decidi enveredar nesta odisseia. 
Parto do princípio que quase todos aqueles que possuem um blogue são aspirantes autores. São pessoas que querem ser ouvidas de alguma forma, que leiam o que escrevem e critiquem construtivamente. Nada do que fiz seria possível sem certas pessoas da blogosfera. Tudo ter-se-ia desmoronado sem apoio incondicional que me prestaram e que eu agradeço. 
O que vos quero dizer é que tudo é possível desde que lutemos pelas coisas. Ter editado um livro, obviamente, não me faz melhor que ninguém. É só que há coisas que eu julgava impossíveis de concretizar e concretizaram-se. Por que não, tu que me estás a ler, começares um capítulo hoje sobre aquilo que gostarias de ler?

3 comentários:

  1. ainda não li o teu livro, mas prometo que assim que o encontrar vou comprá-lo, tenho imensa curiosidade! o meu maior sonho é escrever um livro, mas de cada vez que começo, fico sem forças, começo com garra e ideias, e depois, parece que tudo se vai abaixo, faltam-me as ideias, a originalidade e acabo por deixar tudo em stand by...

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  2. ora então os meus parabéns. :D gosto de saber que há pessoas que seguem a mesma linha que eu. acho que as pessoas só se sentem presas aquilo que escrevemos se for genuíno. se sentirem que é de nós e não dos outros. realmente acho que sou como tu, não me importam os outros quando escrevo, espero que gostem, mas o que importa é que eu goste e sinta verdadeiramente. se for puro e com qualidade como a tua, as pessoas agarram-se as palavras que sentes.

    p.s:. quero agradecer-te do fundo da alma tudo o que tens deixado no meu cantinho. faz bem sentir que gostam do que lá pomos. obrigado. :D

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  3. não posso desanimar, é isso! obrigada, vou ver se encontro o livro eheh

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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