Um pouco de Filosofia... ou não.

Eu sei que sou uma pessoa que se irrita facilmente cujos nervos tendem a aflorar precocemente. Eu faço um esforço considerável para me controlar, juro que sim, mas há coisas que não consigo controlar e uma delas é o facto de muitas pessoas não saberem admitir quando estão erradas e, pior que isso, orgulharem-se que não cedem. Isso é a picada final para a minha contenção. 

Por outro lado, gosto de pessoas que contestem, senão não haveria qualquer mudança, que apresentem argumentos, de preferência plausíveis, e que me façam mudar de pensamento. Pronto, quando vejo que algo tem mais lógica do que aquilo que eu pensei, porque não mudar o meu pensamento? Se me mostram a luz, porquê continuar com a minha estupidez? Não faz sentido e aceito se tal acontecer. Não obstante, conheço e convivo com pessoas que levam a sua avante mesmo que achem que os outros estão corretos só para mostrar que são de ideias fixas e que sabem argumentar. Bem, aqui o argumentar deve ter um significado bem diferente daquele que eu ache ser o politicamente correto, até porque eu constatei que essas pessoas apresentam o mesmo argumento de forma disfarçada incontáveis vezes, fazem analogias complicadas para nos tentarem dissuadir e tentam mostrar que são inteligentes.

BANG.

Segundo erro que eu abomino: quererem mostrar-se inteligentes. Amigos e amigas, humildade é uma coisa que deveria assistir a toda a gente. Por mim até podem ser o Charles Darwin que, se demonstrassem um ego fora do comum, passaria a agir de uma forma pouco amistosa. E acreditem que eu para deixar de gostar de pessoas é num estalar de dedos. Eu erro, sim, e muito. Contudo, se faço porcaria, confesso-o. Chego à beira da pessoa, falo com ela, digo que agi mal e pronto. Depois cabe à pessoa aplicar a sua justiça porque a minha parte está feita. Agora argumentar com algo que nem de argumento se pode chamar? Desculpem lá, mas ainda não estamos na República das Bananas e nem eu sou a Madre Teresa de Cálcutá!