Tudo em mim é cansaço. As minhas costas arqueiam com tamanhas responsabilidades que continuam a acrescer a um ritmo alucinante. Muitos dizem que eu preciso de parar. Muitos dizem que motivação a mais mata. Contudo, sou um ser de limites, que gosta de os pisar, de os transpor e de no fim sair vitoriosa. Contudo, o cansaço consome-me. O meu falar arrastado, as minhas pálpebras a exíguos milímetros de se cerrarem por completo, o movimento do meu corpo que se vai arrastando pelos corredores como se eu fosse um zombie, o meu raciocínio que anda pelas horas da morte... todo o meu ser em deterioração.
Tudo em mim é exaustão. É querer descansar e não conseguir. É chegar, sentar e desejar só acordar daqui a um mês. É querer fazer algo e não conseguir.
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