Desafio Musical Parte 1/2

Este desafio consiste na escolha de 30 letras de músicas, acompanhadas por respetivas letras, explicando porque razão é tão importante para nós. Vou avisando já que eu não sou de ouvir muito coisas muito conhecidas, mas espero que gostem! 

Uma das letras que me diz muito, e durante muito tempo foi a minha frase de eleição, é dos Muse,  Map of Your Head, nomeadamente esta parte: "I'm sick to feeding my soul to people who'll never know how just purposeless and empty they are."

A explicação é muito simples: cansei-me de agradar a todos. Eu sou assim e não vou mudar por causa de ninguém. 

Laura Marling é uma cantora que recentemente descobri e "apaixonei-me" pela sua voz. E há uma música dela, What We Wrote, não há grande coisa na letra da música que eu possa aplicar a mim, mas faz-me lembrar muito a 2ª Guerra Mundial, época essa que me fascina. Também se assemelha a uma canção de embalar, o que é bastante engraçado quando tento adormecer alguém nas aulas. Resulta. 

Florence and The Machine com a música Seven Devils e a letra "Seven Devils all around me. Seven Devils in my house. See, they were dead when I woke up this morning, I'll be dead before the day is done." É um bocado complicado explicar esta, mas a minha mente consegue muitas vezes ser deveras escura e por vezes eu sinto-me rodeada de demónios (pessoas reais). É nesse sentido que se aplica a mim. 

Avenged Sevenfold não é das minhas bandas preferidas, confesso, mas têm uma música, Seize the Day, cuja letra começa com " Seize the day or die regreting the time you lost." Será preciso dizer grande coisa? Se não aproveitar cada momento, tornar-me-ei "vazia" como pessoa. Acima de tudo, faz-me lembrar as pessoas de quem eu mais gosto e de aproveitar os momentos com elas.

Blue Foundation tem umas três músicas que me são muito especiais como a Shine, mas a que mais me marcou foi a Eyes on Fire, nomeadamente na parte em que ela canta "I'm taking it slow, feeding my flame, shuffling the cards of your game. And just in time, in the right place, suddenly I will play my ace." Faz-me lembrar o meu lado mais cruel. O meu lado quando tentam passar por cima de mim a todo o custo. Sou má, admito, mas por vezes tem de ser. 

Pink Floyd sempre foram e serão os músicos que eu irei admirar. Adoro todos os álbuns, todas as músicas, foi ao som deles que eu cresci e uma das imensas músicas, a que mais me marcou foi a Goodbye Blue Sky. "Did you see the frightned ones? Did you hear the falling bombs? The flames are all long but the pain lingers on. Goodbye blue sky." Esta música diz-me agora muito que há seis ou sete anos atrás. Comparo a letra à situação atual do país onde o céu parece cada vez mais longe de chegar e onde todos os dias recebemos "bombas" que nos destroçam ainda que não sejam bombas no seu sentido literal. 

Admirem-se! Eu até gosto do Kid Cudi! Adoro a música dele No One Believes Me pelo facto de me fazer lembrar uma personagem muito peculiar do meu livro, nomeadamente na parte "Have you ever felt something evil lurking around?". A explicação é esta, basicamente.

Abraham's Daughter dos Arcade Fire significou muito para mim desde que prestei atenção à letra. Já gostava dela há algum tempo, até porque entrou nos Jogos da Fome, mas quando me apercebi que dizia isto: "And with his sword up, raised for a slaughter Abraham's Daughter raised her bow. "How darest you child defy your father? " "You better let Isaac go!"". Para mim simboliza a rebeldia, ousadia que me caracterizam e também me faz viajar por locais muito longínquos quando a ouço. 

Novamente Muse, eu sei, sou uma viciada! Uma das imensas músicas deles, sim, eu encheria isto tudo com músicas só deles, que me diz muito é Butterflies and Hurricanes. "Fights and battles have begun, revenge will surely come, hard times are ahead." Esta letra, toda ela, fez muito sentido para mim até porque a certa altura eles dizem que para termos a chance de sermos ouvidos temos de mudar a nossa atitude e por essa causa é que batalhas iriam começar e eu interpretei as batalhas como sendo algo que dissesse respeito a cada um de nós, aos nossos objetivos que queremos ver cumpridos e onde temos de empregar todas as nossas forças. 

Wye Oak vocês devem conhecer por causa de uma música que dava deles em The Walking Dead, chamada Civilian. É precisamente dela que vou falar até porque é uma das músicas que eu mais gosto pelo ritmo, não sei, passo a vida a cantá-la e acho-a muito gira. "I don't need another friend when most of them I can barely keep up with them. Perfectly able to hold my own hand but I still can't kiss my own neck." À partida parece esquisita, mas há, do meu ponto de vista, uma filosofia por detrás. Há muita coisa que conseguimos fazer por nós mesmos mas outras precisamos dos outros e acho que a música transparece muito isso. 

The Gift/Amália Hoje é capaz de ser o que mais aprecio da música portuguesa. Acho a Sónia Tavares com uma voz extraordinária e peculiar. Das músicas que mais me dizem é a Foi Deus. Eu destacaria a parte que mais gosto, mas eu gosto da letra toda! Não sei exatamente o que a música despoleta em mim, mas acho-a tão linda que tem de ficar cá! 

This Will Destroy You é uma banda que recentemente descobri. Não tem letra, mas a melodia é potente e ajuda-me a escrever e a estudar, pelo que ouço com muita regularidade, nomeadamente a Little Smoke. 

Keane é provavelmente das bandas que ouço há mais tempo. "I need a place where's hidden in the deep where lonely angels sing you to sleep. The modern world is broken." Atlantic. Faz-me lembrar muito um dos momentos mais fantásticos da minha vida com os meus amigos, portanto diz-me muito.

Pearl Jam sempre me fez relembrar a minha infância porque ouvia cá em casa e porque na minha adolescência fez parte dos meus dias. "Oh, and twisted thoughts that spin round my head. I'm spinning, oh, I'm spinning." Black

Foo Fighters que é qualquer coisa de fantástico para mim. Adoro a Let it Die só por esta frase "Why'd you have to go and let it die?". Para mim tem diversas interpretações consoante o que vai acontecendo na minha vida, mas na maioria das vezes para mim mostra quantas vezes deixamos as pessoas que mais amamos para trás.

E esperem pela próxima parte!