sábado, 15 de dezembro de 2012

Dear Santa,

Não te quero pedir nada de mais. Dispenso roupas, jogos para a PSP, computadores, Tablets, IPhones, botas lindas, uma vida recheada de coisas que eu quero. Não, não quero nada disso. Dispenso a futilidade toda em torno desta quadra festiva. Apenas quero uma coisa, e não é para mim: longevidade
Longevidade para a minha família porque, apesar de muitas vezes ter dito que não se enquadravam na minha linhagem de pensamento, por serem pessoas por vezes muito complicadas de entender, sem eles eu não estaria aqui e, com toda a certeza, não vão ler isto, mas sabem que de uma forma ou de outra eu agradeço pelo que me têm vindo a mostrar e a fazer por mim. Não foi, nem tem sido, muito fácil aceitar algumas coisas que me têm acontecido, mas sempre me deram o ombro e mão, bem como apoio. Eu sei que me deixo derrotar por coisas que muitas vezes não são compreensíveis, mas tenho os meus momentos de depressão onde o que mais me apetece é estar no meu quarto, com tudo apagado e tentar adormecer durante um tempo indefinido. Não teria saído de lá se não fossem eles a tirar-me à força, enfim. 
Para as minhas amigas de há muito tempo. Se soubessem o quão já fazem parte daquilo a que eu chamo de família! Sim, elas sabem que se eu faço o que muitas vezes faço é porque não me são indiferentes.  Se não fossem elas, eu ainda iria ser a mesma renegada que não queria saber de ninguém e que ao mesmo tempo queria agradar a todos, é contraditório, eu sei. Se não fossem elas, eu estava aqui a lamentar-me feita desalmada. 
Portanto, é este o pedido, presumindo, obviamente, que lhes dês saúde e felicidade, que bem merecem. Espero que me ouças.

S. Alves Cardoso

1 comentário:

  1. nem imaginas o quanto me revi neste texto, podia ter sido escrito por mim!

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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