Some people wants to see the world burn

O dia em que eu me deixar persuadir, por favor, internem-me. Vou admitindo porque há pessoas que não me conhecem em condições, que pensam que exercem algum tipo de poder sobre mim e me podem influenciar. Não é verdade. Eu já disse, e repito, que é muito difícil eu confiar em pessoas e fazer com que elas se tornem motivo das minhas decisões. A verdade é que eu tenho os pés assentes na terra e sei pesar os meus atos, portanto medidas de persuasão não costumam funcionar comigo. Detesto que o façam, mas não o mostro. Há quem diga que sou uma boa atriz e que sei disfarçar muito bem. Não é de todo mentira. Quando digo muitas coisas em tom sério, as pessoas ficam a olhar para mim como se eu estivesse a brincar. E não estou na maioria das vezes. Repito vezes sem conta que não me estou para prejudicar e que ninguém tem nenhum tipo de controlo em mim, muito menos pessoas que conheço há pouco tempo. Apesar de eu estar na maior parte do tempo com o sarcasmo ligado não quer dizer que tudo aquilo que eu diga seja na brincadeira. Há quem saiba distinguir e quem sabe são as pessoas que me conhecem verdadeiramente e esgatanharam a minha essência. Eu não posso agradar a gregos e a troianos, primeiramente pretendo agradar a mim e aos que me dizem muito. Não admito nem nunca admitirei que se aproveitem das pessoas mais benevolentes, que gostam de agradar a todos! Há coisas que vale a pena perseguir, ir e experimentar, mas outras podem custar bem caro e se custa com quem eu me preocupo, custa a mim também. Quem quer se prejudicar, por favor, que me deixe fora. Que se prejudique, que faça o que quiser que eu não devo interferir (embora interfira quando a pessoa me diz muito), mas que me deixe em paz e não insista. Sou dotada do síndrome da contrariedade.