No mês passado, e parte deste mês, aprendi a adaptar-me. Adaptar-me a novas pessoas vindas dos quatro cantos do país, a novas formas de pensar, a pessoas de outras nacionalidades, a um mundo novo, cheio de novidade, a novos conteúdos programáticos e a estar mais atenta às pessoas que me rodeiam, nomeadamente a falsidade. A verdade é que continuo com o meu espírito cético (defeito de fabrico) quanto a doutores, pelo menos. Simpatia em demasia faz-me duvidar muito das intenções.
Aprendi a ser mais responsável, a ter prazos, cumpri-los à risca para não me dar mal em nenhuma das minhas odisseias. Aprendi a controlar-me e a manter a calma, tentando não ferir suscetibilidades, já que, segundo o que me diziam, eu era muito assim. Tive de aprender porque pessoas que me conhecem sabem que eu não digo as coisas que muitas vezes sinto e novas pessoas que não me conhecem de lado nenhum podem interpretar tudo o que digo de uma forma errónea. Aprendi a dar valor às velhas amizades, que espero que nunca se percam... Aprendi a respeitar uma hierarquia... Aprendi muita coisa que aos poucos me vai fazer crescer como pessoa. Como veem, não há limite de idade para aprender!
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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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