Conclusões

Já disse que adoro cavalheirismo? Já disse que prefiro pessoas carismáticas a pessoas que com a beleza fazem uma sala fazer olhar para elas? Já disse que não importa o quão as pessoas bonitas são mas o que elas valem? Pois, se não disse, fica dito. Gosto de pessoas fiéis, diretas e educadas para que eu possa retribuir tudo aquilo que elas são para comigo. Dispenso traidores de todas as formas e feitios mesmo que não seja para comigo. Mete-me uma confusão tremenda a traição porque, que eu saiba, supostamente somos livres e podemos usufruir dessa mesma liberdade, portanto que razão há em trair? Não percebo.

Há uns anos atrás tinha uma rapariga na minha turma bastante bonita. Tudo corria bem até ela abrir a boca e só sair porcaria. Questiono-me: carisma não é bem melhor? Claro que numa dose modesta. O que lhe valia ser bonita por fora se era uma péssima pessoa? Claro que à primeira vista chama a atenção, mas depois funciona como um bom repelente. 

Gosto daqueles rapazes que não importa quanto frio esteja que tiram o casaco e dão a alguém que esteja com frio. Eu sei que isto é mimimi mas pronto, gosto. Não tenho forma de dizer que não gosto porque odeio mentir ainda que não intencionalmente. É bonito de se ver e de saber que ainda há rapazes assim. 

Portanto, o meu protótipo de companheiro é assim: cavalheiro, carismático, direto e não importa quão não bonito seja por fora mas o seja por dentro.

Calma, eu não estou a apelar a se apresentarem como tal. Tirei estas conclusões na noite anterior e decidi partilhá-las, já que nunca tinha feito isto.