sábado, 14 de janeiro de 2012

You said: Never leave me. I never did it 'cause I never have you

Eu sei que te questionas porque eu sou cética a tudo. Sei que questionas por que razão não consigo compreender por que razão as pessoas gostam de mim. Sei que te questionas por que razão eu não acredito em ti... E é verdade, eu não acredito. Não acredito que seja a pessoa que faça o teu estilo. Que te complete. Que te faça sentir feliz porque tu não sabes nada de mim. Não sabes quem eu sou. Não sabes quem fui. Limitaste a acreditar no que digo. E se eu estiver a mentir? E se eu estiver a ocultar-te coisas? De facto, estou. Passo a vida a fazê-lo porque me convém. Não digo que duvido plenamente de ti. Apenas não compreendo. Não consigo compreender e por mais que tente, sou um caso perdido. Sei que não acreditas quando digo que não sou quem pensas. Não sou o conceito normal de rapariga que vive para o seu amado. Eu não sou de todo assim. Sempre amei a liberdade que tenho para fazer o que quero, com quem quero e bem me apetece. Sempre amei não ter de dar satisfações a ninguém, tecer todos os comentários que queria sem me conter! Não ter de me prender a ninguém... Sempre fui amante da independência e... sabes o que significaria eu envolver-me com alguém? Deixar de ser quem sou. Deixar de ser libertina e rebelde. Colocar a máscara. Eu não quero isso. Quero continuar a ser quem sou, independentemente de ser uma Forever Alone. Eu não me importo minimamente porque eu não preciso de alguém para me sentir bem. Eu não sinto sequer falta de uma presença masculina. Para além do mais, não creio ser capaz de amar. Não é egoísmo meu. É só que eu não estou habituada a nada disto e não quero habituar-me, acho eu. Não quero dar com o nariz no chão e parti-lo. Não creio que nutra sentimentos para me envolver contigo. Não sou como outras raparigas da minha idade que só querem farra. Eu só consigo envolver-me se estiver apaixonada e eu não estou. Não creio que esteja. Talvez o tempo repare tudo mas não vale a pena insistir. Só me fará afastar. 

3 comentários:

  1. Eu também sou um bocado "sem sentimentos", tenho atrações mas não dá para ter aquele sentimento de obsessão. Só o senti uma vez, e perdi a minha liberdade, quando acabou eu não sabia quem era porque muita gente não sabe quem é fora duma relação, especialmente as de longa data. No início eu não conseguia ser independente, agora não consigo não ser independente lol.
    Ler este teu texto fez-me sentir pena de muitas raparigas e rapazes que se prendem numa relação e se perdem. É tão ridículo. E quando são pessoas que gosto é tão frustrante, mas pronto, é a vida deles :(

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  2. Como te compreendo, querida!

    Parabéns pelo blog e continua assim (:

    Beijos, J*

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  3. eu sou como tu.. não me consigo envolver se não estiver mesmo apaixonada.. parece que estou a enganar a outra pessoa. mas sabes, independentemente de nao quereres deixar de seres quem és, vai aparecer uma pessoa a qualquer momento, e que te vai mudar de ideias. não quer dizer que seja agora, mas nós também não controlamos essas coisas..

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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