sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Degredos...

Cá na minha zona é muito usual esta linhagem de pensamento em miúdos de onze, doze anos: "Dizer palavrões é fixe e faz de mim o Rei!" É... meus caros, se eu vos disser o quão asquerosos ficam com esse pensamento provavelmente pensariam duas vezes antes de o dizerem. Atenção que eu não estou a dizer que não se deve pronunciar porque até eu digo quer em português ou outra língua, mas não é para dizer que sou fixe! Enfim... Então, hoje estava no autocarro e estava um miúdo com doze anos a mostrar um papel a outro cheio de insultos e a dizer: "Anda lá, seu filho da p***! Lê esta m****! Se não "arreio-te"!" ("Arreio-te" é definitivamente uma palavra que me causa nojo múltiplo) E o miúdo, coitado, lá leu. Eu ainda tentei lançar um olhar ameaçador ao rapaz porque eu sou muito nervosa e se me meto a defender alguém ainda acabo por andar à pancada se der para o torto, portanto decidi não me meter no assunto até porque nem era eu que devia estar a tomar conta deles. Entretanto, tentei imaginar-me na pele do miúdo ameaçado e cheguei à conclusão que eu não me iria acatar assim tão depressa! Que experimentasse fazer-me a mim que veria o doce sabor da minha mão na sua face! Que nervos! Acho que se eu tivesse um filho como aquele que obrigou o outro a ler, eu matava-me! É que são tão pobres de espírito que me mete impressão como os próprios pais podem ser tão levianos e passarem essa leviandade para os filhos! Esta juventude já não é como a de antigamente... 

2 comentários:

  1. Eu também digo asneiras, e as vezes até em demasia :x Mas não é para insultar ninguém, é que um bom c****** saído no momento certo, sabe bem dizer-lo :p

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"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
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