domingo, 11 de setembro de 2011

Do you know what the love is?

Há muito tempo que não me ria e chorava como ontem. Vá, confesso que não estava no meu estado completamente normal e o meu humor estava assim um pouco para o confuso mas chega a ser estranho como não me ria com vontade há imenso tempo nem chorava há imenso tempo com coisas simples. Acho que sempre desvalorizei um pouco a minha família, não sei. Parte dela não devia ser incluída na minha lista negra mas quando  eu vivo momentos completamente hilariantes eu dou conta que julgo que todos são iguais. Falando de outra coisa, admito que às vezes posso passar-me em demasiado mas eu também desvalorizei sempre os sentimentos que as pessoas nutriam por mim, e desvalorizo. Não vejo o que vêm em mim. Eu sou talvez demasiado psicótica para muita gente, mentalista e alienada. Até pode ser verdade mas que mais tenho eu? Astúcia? Até posso ter mas nada fora do comum. Não tenho nada que chame a atenção e questiono-me seriamente como depois de tanta coisa que eu fiz e disse as pessoas continuam a dizer que me "amam". A sério, eu não acredito nisso. Não acredito no amor e pronto. Julguem-me. Levem-me à guilhotina se quiserem! Eu já magoei pessoas a dizer isto mas é o que eu realmente penso e nos dias de hoje ainda menos me acredito. Portanto, se magoei foi ao expressar-me e quanto a isso eu não minto. E dispenso que relações passadas me perguntem se amei porque eu sou sincera: não sei. Não sei o que é isso e se esse sentimento, por ventura, era o conceito certo para o que sentia. Prefiro dizer que gostava e sentia afinidade colossal. Pronto, é isto... mais ou menos. Apeteceu-me. 

4 comentários:

  1. O amor é uma amizade potencializada. O amor de romance é uma amizade potencializada conjugada com a atração física.
    O amor verdadeiro, de amizade potencializada, é feito à personalidade e à mentalidade.
    Eu sei quando uma amizade minha está potencializada quando eu me sinto fiel a essa pessoa, com uma vontade enorme de a proteger, de a ajudar e de permanecer a seu lado eternamente.
    Essas coisas demoram a crescer e não são passíveis de acontecer entre qualquer casal de pessoas (e não falo necessariamente de romance).
    Eu tive um namorado que achava que amava e se calhar até o fiz, mas não tenho tantas certezas assim. Eu senti-me passível de esperar por ele eternamente, porque era ao lado dele que eu queria permanecer, eternamente, fiel. Mas ao fim de dois anos fartei-me de me enganar e consegui finalmente deixar de pensar nele. Ok, não chegou a dois anos, mas foi parecido. No final, perguntei-me se o tinha amado ou se tinha estado obcecada com ele. Mas talvez o tenha amado, porque estive mais de um ano nesse tempo sem o ver e continuei com a paz de quem esperava sonhadora.
    Bah, não sei. E, sinceramente, estou-me a cagar para isso.
    Dou-me bem com mais facilidade com as raparigas porque elas costumam sensibilizar-se para os outros mais facilmente do que os rapazes. No entanto, afeiçoo-me mais facilmente aos rapazes do que às raparigas, porque os rapazes tendem a ser mais racionais. Os meus íntimos são, regra geral, pessoas que levam a vida a sério q.b., que são brincalhões q.b., racionais q.b. e sensíveis q.b. Gosto muito de uma pessoa que saiba conversar, mas que também saiba rir. Gosto duma pessoa que pense com a cabeça, mas que saiba gostar dos outros. Acho que isto é o essencial para amar alguém. O resto são detalhes - que importam, claro. Só se ama mesmo quando nenhum defeito seu é visto como tal, pois se aprecia a pessoa na íntegra.

    ResponderEliminar
  2. Bem, é muito difícil de explicar. Mas quando amas alguém estás disposta a ficar com a pessoa que amas para sempre. E fazes promessas futuras do género "vamos ficar juntos para sempre, eu prometo", sem problema nenhum. Estás disposta a esperar por essa pessoa o tempo que for necessário sabendo que isso não muda em nada a tua vida. Mas uma coisa, que muita gente se esquece, é que quando a pessoa que amas te faz sofrer uma vez, duas vezes, três vezes, ... é porque não te ama. Porque quando se ama não se quer ver a outra pessoa triste, chateada e muito menos magoada. Eu sei o que é amar. Sei mesmo. Não há muito tempo... mas sei! E sentes-te feliz com a vida que tens ao lado dessa pessoa. Ahh, ela aceita-te tal como és. Dizem que as discussões fazem parte de uma relação. Na minha nunca fizeram. Sempre que algo está mal deve-se falar e não discutir :)

    ResponderEliminar
  3. Pois era a respeito disso que me referi as amizades e talvez não tenhas me entendido. Hoje todos mal lhe conhecem e já liberam os "eu te amos" e quando não retribuis passa por má pessoa, antipático, whatever, I don't care. Não acredito no amor romântico, tampouco no amor entre amigos e familiares. Por isto lhe disse que procuro isolar-me, mas não socialmente, digamos que eu tenho uma armadura natural, não forçada, a não apegar-me as pessoas. Não sou como Mariah Carey, I don't wanna know what love it is. :P

    ResponderEliminar
  4. E quanto ao seu primeiro nome, não sei e não é de minha conta saber. Para mim é Hayley e pronto. Gosto de pseudônimos, fiquei quase de luto quando morreu o Ghost Writer. lol

    ResponderEliminar

"Procura o que escrever, não como escrever." Séneca
Aviso: Não se aceitam comentários que não se relacionem com o post. Obrigada pela compreensão.